Cristina Baddini Lucas
Diretora Instituto Ruaviva
Os híbridos ou veículos verdes e silenciosos devem substituir os carros grandes, ensurdecedores e poluentes no futuro em que o contexto do automóvel volte a ser um simples meio de transporte ao invés de um objeto para exibir riqueza ou poder.
O carro híbrido tem relação direta com a fonte geradora de força e não o combustível utilizado. O automóvel híbrido é um cruzamento entre um automóvel movido a gasolina e um carro elétrico. O automóvel que usa mais de um combustível é conhecido com flex, porque muda o combustível, mas a fonte geradora é a mesma (motor a combustão interna, ciclo otto). Já o carro híbrido apresenta duas fontes geradoras de força, um motor a combustão interna que pode inclusive ser flex e normalmente um ou mais motores elétricos.
O carro híbrido tem relação direta com a fonte geradora de força e não o combustível utilizado. O automóvel híbrido é um cruzamento entre um automóvel movido a gasolina e um carro elétrico. O automóvel que usa mais de um combustível é conhecido com flex, porque muda o combustível, mas a fonte geradora é a mesma (motor a combustão interna, ciclo otto). Já o carro híbrido apresenta duas fontes geradoras de força, um motor a combustão interna que pode inclusive ser flex e normalmente um ou mais motores elétricos.
Recupera energia e armazena na bateria
O veículo híbrido utiliza energia elétrica armazenada em baterias que são carregadas exatamente quando o carro está funcionando com o motor a combustão. A escolha do motor utilizado a cada trecho do percurso é controlada por um computador que também mostra para onde a energia está indo.
Você pode se perguntar por que alguém construiria uma máquina tão complicada, quando a maioria das pessoas está perfeitamente feliz com seus carros movidos a gasolina ou álcool. As razões são duas: a redução da emissão de poluentes e a redução do consumo de combustível.
Os veículos híbridos estão ganhando popularidade nos países mais desenvolvidos, apesar de custarem cerca de 15% mais caros do que os equivalentes a gasolina.
Baixa emissão
Na questão das emissões, a Califórnia estabelece a quantidade de poluentes que um automóvel pode emitir naquele estado americano. O nível geralmente é especificado em gramas por quilômetro (g/km). Por exemplo, o padrão para veículo de baixas emissões (LEV) é de 2,1 g/km de monóxido de carbono. O importante aqui é que a quantidade de poluição permitida que não depende de quantos quilômetros o carro faz com um litro. Entretanto, um carro que queima duas vezes mais gasolina para andar um quilômetro gerará aproximadamente duas vezes mais poluentes. Esta poluição precisará ser removida pelo equipamento de controle de emissões no carro. Portanto, a diminuição no consumo de combustível de um carro é um dos modos mais garantidos de reduzir as emissões.
Dirigir um carro híbrido é como dirigir um carro automático. No momento existem poucos carros híbridos no mercado mundial. Ainda não há previsão para o início das vendas de carros híbridos no Brasil, mas algumas montadoras já acenam nessa direção com iniciativas mesmo que tímidas como test driver de alguns modelos americanos.
Ônibus híbridos
Em algumas cidades do mundo pode-se viajar de ônibus híbridos: Londres tem uma série de ônibus desse tipo de um e de dois andares circulando nas ruas. Em nossa região também existe ônibus híbrido circulando experimentalmente no Corredor ABD.
O carro híbrido é sem dúvida um avanço ecológico, mas ainda existe o problema do espaço que os carros ocupam nas metrópoles. Espero que o conceito de veículo mude sensivelmente uma vez que o carro ainda é visto como símbolo de status social. A solução ideal para nossas viagens cotidianas ainda é um bom transporte público coletivo, além da bicicleta ou do caminhar pela cidade.
O veículo híbrido utiliza energia elétrica armazenada em baterias que são carregadas exatamente quando o carro está funcionando com o motor a combustão. A escolha do motor utilizado a cada trecho do percurso é controlada por um computador que também mostra para onde a energia está indo.
Você pode se perguntar por que alguém construiria uma máquina tão complicada, quando a maioria das pessoas está perfeitamente feliz com seus carros movidos a gasolina ou álcool. As razões são duas: a redução da emissão de poluentes e a redução do consumo de combustível.
Os veículos híbridos estão ganhando popularidade nos países mais desenvolvidos, apesar de custarem cerca de 15% mais caros do que os equivalentes a gasolina.
Baixa emissão
Na questão das emissões, a Califórnia estabelece a quantidade de poluentes que um automóvel pode emitir naquele estado americano. O nível geralmente é especificado em gramas por quilômetro (g/km). Por exemplo, o padrão para veículo de baixas emissões (LEV) é de 2,1 g/km de monóxido de carbono. O importante aqui é que a quantidade de poluição permitida que não depende de quantos quilômetros o carro faz com um litro. Entretanto, um carro que queima duas vezes mais gasolina para andar um quilômetro gerará aproximadamente duas vezes mais poluentes. Esta poluição precisará ser removida pelo equipamento de controle de emissões no carro. Portanto, a diminuição no consumo de combustível de um carro é um dos modos mais garantidos de reduzir as emissões.
Dirigir um carro híbrido é como dirigir um carro automático. No momento existem poucos carros híbridos no mercado mundial. Ainda não há previsão para o início das vendas de carros híbridos no Brasil, mas algumas montadoras já acenam nessa direção com iniciativas mesmo que tímidas como test driver de alguns modelos americanos.
Ônibus híbridos
Em algumas cidades do mundo pode-se viajar de ônibus híbridos: Londres tem uma série de ônibus desse tipo de um e de dois andares circulando nas ruas. Em nossa região também existe ônibus híbrido circulando experimentalmente no Corredor ABD.
O carro híbrido é sem dúvida um avanço ecológico, mas ainda existe o problema do espaço que os carros ocupam nas metrópoles. Espero que o conceito de veículo mude sensivelmente uma vez que o carro ainda é visto como símbolo de status social. A solução ideal para nossas viagens cotidianas ainda é um bom transporte público coletivo, além da bicicleta ou do caminhar pela cidade.
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