* Cristina Baddini Lucas
Instituto Ruaviva
Os governos estão negociando benefícios às montadoras para atenuar a crise mundial. No entanto, quando se decide injetar recursos nos fabricantes de automóveis tal decisão contribui na verdade para a criação de um modelo de cidade que não satisfaz a sociedade como um todo. As pessoas moram cada vez mais afastadas do trabalho e, portanto precisam de carros para seus deslocamentos diários. O que está em discussão não é somente o trânsito, mas a construção de uma sociedade conscientizada. Hoje a indústria automobilística tem como objetivo aumentar seus lucros, mas, em longo prazo, os congestionamentos podem inviabilizar o próprio negócio.
As invisíveis partículas que saem dos escapamentos dos automóveis matam. Cerca de dez pessoas morrem em São Paulo em decorrência dos poluentes do ar e mais 200 adoecem com pneumonia, asma ou sofrem infarto do miocárdio. Cabe à indústria automobilística, de algum modo, ajudar a resolver o problema de mobilidade criado pelo uso de seus produtos já que a população está pagando com doenças respiratórias, cardíacas e o estresse provocados pela poluição. Sem falar nos custos do gerenciamento do trânsito que ficam por conta das prefeituras.
A indústria automobilística gera cada vez menos empregos e hoje o transporte público emprega muito mais. Isso sem mencionar o volume dos subsídios direcionados aos automóveis. Todo mundo pensa que paga seu carro e que paga todas as contas. Paga nada! Paga só 20% da conta. As outras contas não são apresentadas, mas diluídas na conta de toda população - com os congestionamentos, a poluição e principalmente os custos gerados pelos acidentes de trânsito. A liberdade do cidadão de comprar um automóvel ou de se deslocar diariamente com seu veículo deve ser questionada e amplamente divulgada para a sociedade aprender sobre a necessidade de racionalizar e restringir a utilização do automóvel.
Pouco se questiona o papel da indústria automobilística que trabalha a sua produção, mas que, acima de tudo estimula o consumo ou a compra do "carro dos sonhos", que incentiva "a troca de carros a cada dois ou três anos" que ficam ultrapassados pelas inovações muitas vezes cosméticas.
Isso contraria o princípio do consumo racional ou consciente como medida para preservar a qualidade do ar que respiramos um dos recursos ainda oferecidos pelo planeta.
Portanto, queremos políticas públicas que coloquem o transporte coletivo à frente do individual e, com isso, contribuam também para reduzir a poluição atmosférica e o aquecimento global.
As invisíveis partículas que saem dos escapamentos dos automóveis matam. Cerca de dez pessoas morrem em São Paulo em decorrência dos poluentes do ar e mais 200 adoecem com pneumonia, asma ou sofrem infarto do miocárdio. Cabe à indústria automobilística, de algum modo, ajudar a resolver o problema de mobilidade criado pelo uso de seus produtos já que a população está pagando com doenças respiratórias, cardíacas e o estresse provocados pela poluição. Sem falar nos custos do gerenciamento do trânsito que ficam por conta das prefeituras.
A indústria automobilística gera cada vez menos empregos e hoje o transporte público emprega muito mais. Isso sem mencionar o volume dos subsídios direcionados aos automóveis. Todo mundo pensa que paga seu carro e que paga todas as contas. Paga nada! Paga só 20% da conta. As outras contas não são apresentadas, mas diluídas na conta de toda população - com os congestionamentos, a poluição e principalmente os custos gerados pelos acidentes de trânsito. A liberdade do cidadão de comprar um automóvel ou de se deslocar diariamente com seu veículo deve ser questionada e amplamente divulgada para a sociedade aprender sobre a necessidade de racionalizar e restringir a utilização do automóvel.
Pouco se questiona o papel da indústria automobilística que trabalha a sua produção, mas que, acima de tudo estimula o consumo ou a compra do "carro dos sonhos", que incentiva "a troca de carros a cada dois ou três anos" que ficam ultrapassados pelas inovações muitas vezes cosméticas.
Isso contraria o princípio do consumo racional ou consciente como medida para preservar a qualidade do ar que respiramos um dos recursos ainda oferecidos pelo planeta.
Portanto, queremos políticas públicas que coloquem o transporte coletivo à frente do individual e, com isso, contribuam também para reduzir a poluição atmosférica e o aquecimento global.
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