A imagem ao lado parece uma catástrofe, mas tirando um pouco da dramaticidade artística é parte do cotidiano de muitos trabalhadores, estudantes .
Fica difícil se movimentar pela cidade:
* Falta acessibilidade
* Desrespeito com pedestres. Calçadas destruídas, falta de sinalização (...) .
* Muito carros ... carros e carros (nem vamos entrar neste mérito).
* Transporte coletivo ineficiente (no caso de Belo Horizonte transporte coletivo é basicamente ônibus) ... Poucas linhas , com tarifas caras, falta de conforto (higiene, espaço...).
Confira abaixo a reportagem(experiência de um repórter) do MGTV 1ª edição do dia 19 de maio de 2009:
"O trabalhador começa o dia correndo. Sessenta e cinco mil pessoas passam pela Estação Diamante, no Barreiro, todos os dias, segundo a BHtrans. Vinte e seis linhas chegam dos bairros e saem em direção a vários itinerários, como o centro da cidade e a área hospitalar. Logo cedo, fila nas roletas e nas plataformas.
Quando os ônibus chegam, o espaço fica pequeno pra tanta gente. Tem passageiro que só consegue um lugar na escada.
Muitos veículos já saem da estação superlotados. A equipe de reportagem acompanhou um trecho da viagem feita pelo coletivo da linha 30, que vai do Barreiro ao centro da capital. A dificuldade começa pra passar na roleta. Quem consegue chegar até a parte de trás do ônibus se aperta ainda mais.
Depois da roleta, a gente mal consegue se mexer e mesmo cheio o ônibus para e recebe mais passageiros. Segundo o novo regulamento da BHtrans, o limite máximo é de cinco passageiros por metro quadrado. Nós trouxemos uma fita métrica pra verificar se esta regra está sendo cumprida.
Nós fizemos a medição. O espaço de um metro quadrado era dividido por sete pessoas.
Seguimos uma parte do trajeto de outra linha, a 3050 - que liga o Barreiro à Savassi e à região hospitalar. Em cada ponto, mais passageiros entram e, depois de 15 minutos, algumas pessoas já viajam escoradas na porta de vidro. Nós também fizemos a medição. Seis passageiros ocupavam o espaço destinado a cinco pessoas. Algumas passageiras dizem ter passado por situações constrangedoras.
A BHtrans informou que todas as informações necessárias para que sejam feitos ajustes, de acordo com a demanda, são repassadas aos consórcios que gerenciam as linhas mostradas na reportagem. Ainda segundo a empresa, um plano de melhorias na região vai ser discutido com a comunidade. Entre as medidas previstas está a reestruturação da rede de transporte com a criação de outras linhas.
A BHtrans informou também que cada consórcio é responsável por cumprir as exigências do novo regulamento, que entrou em vigor no fim do ano passado. Problemas como superlotação e descumprimento no quadro de horários são punidos com multa, caso sejam flagrados pela fiscalização. O valor é de R$ 147,52."
Fonte: Globominas .com http://globominas.globo.com/GloboMinas/Noticias/MGTV/0,,MUL1159513-9033-28602,00.html
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